segunda-feira, setembro 3

Reflexão I – O Mal do Mundo






Uma pergunta… Onde está o mal do mundo? Nas chuvas torrenciais…? Nos furacões…? Nos tsunamis…? Nas tempestades de neve…? Não, não é preciso ir assim tão longe, e acredita, preferia mil vezes nem sequer ir a lugar algum, pois significaria que ele não existia, nem aqui, nem do outro lado do oceano.

O medo, a angústia, a dor, a tristeza, a saudade, a injustiça, a inveja, a ignorância, o egoísmo, a arrogância, a desconfiança, todos estes sentimentos e outros não citados são a causa e a consequência do mal do mundo, que nasce no interior do ser humano, um ser que se diz racional, mas que com o passar dos séculos mostrou-se totalmente o oposto – um ser cruel e irracional.

Neste mundo onde também os animais e as plantas vivem e se desenvolvem, as pessoas apoderam-se do mais simples viver e negam-se a aceitar que também eles fazem parte deste planeta. Os animais são tratados como objetos, muitas vezes como “sacos de pancada”, e as plantas, frágeis seres do nosso mundo (pois não se podem defender como os animais), são tratadas como seres que servem apenas para alimento ou sequer são notadas. Mas… o que seria de nós, seres humanos, sem os animais e as plantas? Conseguiríamos viver sem eles? Seriamos capazes de sobreviver sem eles? Acredito que a resposta que veio à tua mente foi rápida e sem hesitação: NÃO.

E se é assim tão óbvio, se é tão fácil dizer que não podemos viver sem eles, por que razão, nós, seres humanos, seres racionais, não cuidamos deles? Não temos tempo…, eles que se virem…, eles só têm que nos servir…, não temos obrigação nenhuma para com eles…, eles sempre viveram sem a nossa ajuda, porque é que agora necessitariam de nós…, não sei…, nunca pensei nisso…, é uma boa pergunta…!

Porquê!? Porque é que fazemos aquilo que fazemos? Porque é que dizemos aquilo que dizemos?

Porque é que não cuidamos daqueles que são tão frágeis e que no entanto precisamos deles? Eles cuidam de nós, nos fazem companhia e às vezes, até nos salvam… Não é preciso responder… Nem argumentar…

Nem para com os da nossa espécie somos capazes de ser suficientemente bons! Olhamos para o lado e torcemos o nariz – ou porque é um mendigo, ou porque é uma prostituta, ou porque é negro, ou porque é cigano, ou porque é isto ou aquilo!

Somos seres tão racionais que colocamos rótulos em tudo o que nos aparece à frente, mas parece que não somos racionais o suficiente para nos questionarmos como é que aquele senhor chegou onde chegou, a razão de ela exercer aquela profissão, se aquela pessoa não é gente como nós, se aquele cigano não precisa de ajuda ou comida, se…, se… e se…!

Não somos seres racionais, somos egoístas, insensíveis e indiferentes ao mundo que nos rodeia.

Somos… o mal do mundo!


Isto é muito triste, e é a realidade…
😔😔😔



Um abraço e até à próxima.


Borboleta Voadora
😊😊😊

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