Uma pergunta…
Onde está o mal do mundo? Nas chuvas torrenciais…? Nos furacões…? Nos
tsunamis…? Nas tempestades de neve…? Não, não é preciso ir assim tão longe, e
acredita, preferia mil vezes nem sequer ir a lugar algum, pois significaria que
ele não existia, nem aqui, nem do outro lado do oceano.
O medo, a
angústia, a dor, a tristeza, a saudade, a injustiça, a inveja, a ignorância, o
egoísmo, a arrogância, a desconfiança, todos estes sentimentos e outros não citados são a causa e a consequência do mal do mundo, que nasce no interior
do ser humano, um ser que se diz racional, mas que com o passar dos séculos
mostrou-se totalmente o oposto – um ser cruel e irracional.
Neste
mundo onde também os animais e as plantas vivem e se desenvolvem, as pessoas apoderam-se
do mais simples viver e negam-se a aceitar que também eles fazem parte deste planeta.
Os animais são tratados como objetos, muitas vezes como “sacos de pancada”, e
as plantas, frágeis seres do nosso mundo (pois não se podem defender como os
animais), são tratadas como seres que servem apenas para alimento ou sequer são
notadas. Mas… o que seria de nós, seres humanos, sem os animais e as plantas?
Conseguiríamos viver sem eles? Seriamos capazes de sobreviver sem eles? Acredito
que a resposta que veio à tua mente foi rápida e sem hesitação: NÃO.
E se é
assim tão óbvio, se é tão fácil dizer que não podemos viver sem eles, por que
razão, nós, seres humanos, seres racionais, não cuidamos deles? Não temos
tempo…, eles que se virem…, eles só têm que nos servir…, não temos obrigação
nenhuma para com eles…, eles sempre viveram sem a nossa ajuda, porque é que
agora necessitariam de nós…, não sei…, nunca pensei nisso…, é uma boa
pergunta…!
Porquê!? Porque
é que fazemos aquilo que fazemos? Porque é que dizemos aquilo que dizemos?
Porque
é que não cuidamos daqueles que são tão frágeis e que no entanto precisamos
deles? Eles cuidam de nós, nos fazem companhia e às vezes, até nos salvam… Não
é preciso responder… Nem argumentar…
Nem para
com os da nossa espécie somos capazes de ser suficientemente bons! Olhamos para
o lado e torcemos o nariz – ou porque é um mendigo, ou porque é uma prostituta,
ou porque é negro, ou porque é cigano, ou porque é isto ou aquilo!
Somos
seres tão racionais que colocamos rótulos em tudo o que nos aparece à frente,
mas parece que não somos racionais o suficiente para nos questionarmos como é
que aquele senhor chegou onde chegou, a razão de ela exercer aquela profissão,
se aquela pessoa não é gente como nós, se aquele cigano não precisa de ajuda ou
comida, se…, se… e se…!
Não somos
seres racionais, somos egoístas, insensíveis e indiferentes ao mundo que nos
rodeia.
Somos… o mal do mundo!
Isto é
muito triste, e é a realidade…
😔😔😔
Um abraço
e até à próxima.
Borboleta
Voadora
😊😊😊
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