Hoje vou
falar do soneto, uma matéria que sempre me chamava à tenção na escola. Não me
perguntem a razão, pois não vou conseguir responder. Não sei se era por causa
da sua estrutura única, ou porque simplesmente gostava dos poemas… Mas vamos ao
que realmente importa. 😉
Para quem
já não se lembra, o soneto é um poema que possui uma estrutura fixa, composta
por catorze versos: duas quadras (quatro versos) e dois tercetos (três versos).
O formato mais utilizado neste tipo de poema é aquele que contém dez sílabas
métricas por verso, ou seja, decassílabos, e normalmente começa por uma
introdução ao tema central do poema, seguido pelo desenvolvimento e pela
conclusão, que surge no último terceto. É também no último terceto que se
encontra o real significado do poema.
A palavra
soneto deriva do italiano “sonetto” que significa pequeno som. O soneto
apresenta-se sempre com um harmonioso e equilibrado som nos seus versos, de
onde vem, por isso, este significado.
O soneto,
no que diz respeito à sua estrutura, pode apresentar as seguintes formatações:
- Soneto Petrarquiano (ou italiano), que apresenta a forma mais comum, duas quadras e dois tercetos (quatro versos + quatro versos + três versos + três versos);
- Soneto Shakespeariano (ou inglês), que apresenta três quadras e um dístico (quatro versos + quatro versos + quatro versos + dois versos);
- Soneto Monostrófico, que apresenta uma única estrofe de catorze versos.
Alguns
sonetistas (poeta que escreve sonetos) se destacaram ao longo do tempo e da história,
como:
- Florbela Espanca (1894-1930);
- Luís Vaz de Camões (1524-1580);
- Bocage (1765-1805);
- Antero de Quental (1894-1930);
- Entre outros.
Normalmente,
para analisar o soneto verifica-se as suas estrofes, os seus versos, a sua
métrica e a sua rima, mas falarei de cada um deles separadamente nas próximas
publicações. 😉
Bem… Por
hoje é tudo…
Um abraço
e até à próxima.
Borboleta
Voadora
😊😊😊
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