Numa das minhas publicações anteriores falei-vos dos vários tipos de contos que existem e entre tantos decidi falar-vos deste, que conviveu connosco desde a nossa infância.
Não citarei novamente a definição de conto nem as suas principais características, pois já o fiz na publicação direcionada ao conto como um todo. Se tiveres alguma dúvida, não deixes de lá passar! E agora, vamos ao que interessa…
Este tipo de conto teve origem no século XVII, no entanto, só se intensificou a partir do século XX, que foi a forma encontrada na época para denunciar a realidade opressiva que viviam por causa da ditadura.
A narrativa deste tipo de conto desenrola-se numa realidade irracional, num mundo fantástico com acontecimentos improváveis e ações que ultrapassam a realidade. A magia é o centro de todos os acontecimentos e ações das personagens, que ocorrem neste mundo como se fossem totalmente normais. E claro, todas as suas personagens são dotadas pela fantasia. O que distingue este conto dos demais é exatamente isso, a presença da magia que envolve todas as personagens da história.
Normalmente, o herói possui características humanas e limites físicos e emocionais, e ultrapassa todos os obstáculos, obtendo o mais esperado êxito, mas com a ajuda do sobrenatural.
Um dos escritores mais conhecidos deste tipo de conto é o austríaco Franz Kafka (1883-1924), autor da obra “A Metamorfose” de 1912.
Alguns dos exemplos mais conhecidos deste tipo de conto são “A Branca de Neve e os Sete Anões”, “A Bela Adormecida”, “A Bela e o Monstro”, “Os Três Porquinhos”, “A Polegarzinha” e “O Pinóquio”, mas existem outros, porem de maior complexidade, como “As Cronicas de Nárnia”, “Harry Potter” e “O Senhor dos Anéis”.
As principais características do conto fantástico são:
- Possui uma narrativa curta que aborda temas livres de escolha;
- Concilia o fantástico e a realidade, surgindo assim a oposição entre os dois planos existentes: o real e o irreal;
- As suas personagens são do género fantástico, como seres invisíveis, seres mágicos, seres mitológicos, seres lendários e folclóricos, entre outros;
- Possui um enredo que pode ou não seguir uma linha cronológica e psicológica;
- Possui uma realidade distante da lógica, composta de elementos fantásticos/imaginários e magia/poderes sobrenaturais;
- Normalmente, provoca sensações de estranheza no leitor, por haver uma rutura da realidade com a fantasia.
Como podes ver, o conto fantástico não possui grandes regras e pode ser escrito por qualquer pessoa, logo que respeite as suas principais características e a existência da magia neste universo.
Espero que te tenha ajudado de alguma maneira… 😉
Bem, por hoje é tudo...
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Estou sempre apta a ouvir os meus leitores.
Um abraço e até à próxima.
Borboleta Voadora
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