Queria dormir um pouco mais e por isso, ignorei o despertador das nove horas da manhã. Não era cedo, era tarde. O dia já tinha iniciado há muito tempo. Mas mesmo assim, eu queria dormir um pouco mais.
Pensei nas várias razões que podia formular para justificar a mais meia hora que queria de sono: pensei no tempo frio que podia estar a fazer lá fora, pensei no caso de estar sozinha em casa e não ter ninguém para me obrigar a por a pé, pensei em como era bom estar entre os cobertores quentinhos, pensei que ter um pouco de preguiça não iria matar-me ou fazer-me algum mal, pensei que tinha muito tempo para fazer as minhas tarefas de casa e claro, rescrever aquele capitulo de ação que o meu editor pediu...
Pensei muito nestas razões e na forma como iria convencer-me de que podia dormir um pouco mais.
Era só mais meia hora! Que mal teria?
Pois bem, foi um desastre! Adormeci.
A meia hora projetada na minha mente transformou-se em duas horas.
Não fazia qualquer frio lá fora, a chuva do dia anterior havia dado lugar a um magnifico dia de sol, a minha mãe chegou mais cedo das compras e começou a reclamar de que não fiz nem preparei nada para o almoço e o meu editor avisou-me por e-mail que tinha de entregar o capítulo escrito até à meia noite daquele mesmo dia por razões editoriais.
Resumindo, atrasei tudo e ainda tive de rescrever o capítulo que após envia-lo para o meu editor veio para trás com várias advertências. Escrevi-o à pressa, não o revisei, foi uma autêntica confusão.
Aprendi com o meu erro, não voltarei a sair da minha rotina, e ainda mudei a minha hora de acordar para as oito e meia da manhã. É sempre melhor ter tempo de sobra do que por alguma circunstância da vida ele não chegar.
Fim.
Um abraço e até à próxima.
Borboleta Voadora
😊😊😊
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