Crónica – Sinal no Peito
Naquele dia, eu acreditei nele. Podia ter duvidado, mas acreditei nele. Podia ter ignorado, mas mais uma vez acreditei nele.
Resultado: aqui estou eu a ser chamado à atenção, mais uma vez, por ter acreditado nele. Eu não me importo, na verdade eu até gosto de a ouvir reclamar do meu comportamento infantil, especialmente quando usa aquela saia super curta e aquela blusa branca quase transparente. Hoje o sutiã é azul-escuro, não combina lá muito com o resto da roupa, mas tudo bem!
A minha professora não é muito velha, mas também não é jovem, e sim, gosto de mulheres mais velhas…
São mais atraentes, acho.
A sala está deserta, estamos sozinhos. Ela reclama, eu fico em silêncio. A sua voz é quente, quase rouca, e enquanto ela cita as inúmeras regras da instituição deixo a minha imaginação voar. Pergunto-me como seria a sua voz num tom sedutor, entre os lençóis, enquanto grita o meu nome. Divino! Eu quero vivenciar na realidade, infelizmente ela é casada. Ciúmes? Não, o seu marido é feio.
Recupero-me dos meus pensamentos e ela esta a olhar-me nos olhos. Desculpo-me, como se tivesse ouvido tudo. Agradeço e deixo a sala.
Ele está à espera, ao fundo do corredor. Sorri quando me vê e empisca-me o olho. Eu acreditei nele, ele falou a verdade. A professora realmente tem um sinal no peito, negro, profundo. Ele tem razão, é horrível!
FIM.
Bem, hoje a crónica é um pouco…, atrevida, mas tudo bem, nada de mais.
Espero que não te importes. Deixa o teu comentário abaixo.
Um abraço e até à próxima.
Borboleta Voadora
😉😉😉
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