quinta-feira, fevereiro 13

Miniconto 72 – Pureza Corrompida




A chuva voltou…
E eu voltei com mais um miniconto!


Miniconto 72 – Beleza Corrompida

O som assustador do gatilho, mesclado com as lágrimas reprimidas das crianças criava um ambiente pesado e de tenção máxima. “Não quero estar aqui, não quero matar.”
Sua voz apagada com os sons da morte inclinava a pureza para a maior mancha da sociedade. “Eu não quero matar, quero a minha mãe! Mãe!”
Baixo se ouviam seus chamados, e a eternidade daquele momento permanecia na sua mente fraca. Os adultos viviam como se nada fosse.
“Desgraçado, eu vou matar-te!” A vida suave, reunida em gargalhadas, fora obrigada a escurecer suas palmas delicadas, agora ásperas, mas limitadas.


FIM…
(Borboleta Voadora, Portugal, 13-02-2020)



Um abraço e até à próxima.


Borboleta Voadora
😊😊😊

Sem comentários:

Enviar um comentário

Deixa-me conhecer a tua opinião...