quinta-feira, novembro 15

Reflexão II – A Liberdade sobre a Escrita






A sociedade evoluiu e as opiniões individuais divergem. Os escritores tomam a palavra para contarem as suas histórias, sejam elas de caracter real ou fictício, para fazerem criticas a certos comportamentos humanos ou à sociedade em geral e/ou para darem uma simples opinião sobre um certo assunto.

A opinião expressada faz parte do interior do individuo, da sua personalidade e da forma como enxerga a vida. Cada opinião é única, totalmente pessoal. O ser humano compreende que cada pessoa possui valores, crenças e opiniões diferentes, mas a aceitação está muito longe de ser algo simples. O julgamento feito na maioria das vezes comprova isso mesmo: um comportamento “anormal”, uma opinião “estranha”, uma crença “tola”… Mas o que é realmente normal? Quem está certo ou errado?
Pois ninguém tem a resposta “certa” para estas perguntas…

A falta de compreensão e empatia vem a aumentar nos últimos anos, como uma doença que avança com o tempo e deteriora o portador.

Os senhores e as senhoras das letras lutam todos os dias para que as suas palavras sejam lidas e ouvidas, para que cheguem até nós tal como foram escritas, comparáveis aos pensamentos únicos que lhes deram vida, no entanto, em pleno século XXI, onde a liberdade de expressão é festejada com grande apego, isso não acontece. Por todo mundo, milhões de pessoas são silenciadas por causa das suas inofensivas opiniões.

Neste dia 15 de Novembro celebra-se o Dia do Escritor Preso, em honra daqueles que tiveram a sua liberdade retirada, desapareceram sem mais nem menos, foram violentados, mortos ou sofreram de algum outro tipo de ofensa, tudo por simplesmente usarem o seu direito de liberdade de expressão.

Hoje lembramos com tristeza os muitos que não tiveram a oportunidade de serem ouvidos, lidos, homenageados (em vida), etc… Fazemos com que estas pessoas não sejam esquecidas. Um dia “exemplo” de que a liberdade de expressão não existe, que não passa de uma fachada onde muitos deixam passar, para não perderem algo que consideram importante. Isto é, ameaças indiretas àquilo que chamamos liberdade!

Se formos a pensar um pouco, o que é realmente ser livre? Qual é o conceito mais correto para definirmos tal posição? No passado, as pessoas associavam a liberdade ao delírio de voar, de ultrapassar as nuvens e descobrir a sensação que as aves tinham com tanta facilidade, mas hoje não é bem assim…

Liberdade! Livre, o que é e como ser? Eis a questão!


Por hoje é tudo, pensa um pouco nisto e deixa a tua opinião nos comentários.
Eu fico por aqui…


Um abraço e até à próxima.


Borboleta Voadora
😔😔😔

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